segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Evento discute o combate à violência contra crianças com deficiência


Iniciativa é realizada pela Apae e pela Sorri em Bauru, SP, nesta terça-feira. 
Objetivo é fortalecer a rede de 'Garantia dos Direitos' destas pessoas.
Nesta terça-feira (16), a Apae e a Sorri realizam o “Encontro Municipal de Disseminação de Práticas e Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes com Deficiência”. O evento acontece no Campus da USP em Bauru, SP, das 13 às 17 horas.
As duas instituições atuam na capacitação de profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social e garantia de direitos em relação à criança e o adolescente com deficiência. O encontro é a última etapa do projeto “Todos pelos Direitos: Deficiência Intelectual, cidadania e combate à violência”, idealizado pela Apae em todo o estado, como explicou Erika Tonelli, supervisora do projeto na instituição.
“Na maioria das vezes, o relato das crianças e adolescentes com deficiência é desqualificado pelos profissionais e cuidadores, ou a situação não é relatada pela vítima por falta da percepção da violação, e por não conseguir contar aos familiares”, destaca.
Dados do Censo do IBGE, em 2010, apontam que dentro da população de Bauru, com 343.937 habitantes, cerca de 73 mil pessoas tem algum tipo de deficiência, ou seja, 21,27% do total. Deste universo cerca de 4,6 mil indivíduos, ou seja, 6,3% deste grupo apresenta algum tipo de deficiência intelectual.
“Constatamos histórias de violência ou negligência sofridas por pessoas com deficiência desde nossa fundação, há 36 anos. Bauru possui uma rede de Garantia de Direitos, inclusive fazemos parte do Serviço de Proteção Especial a Idosos, Pessoas com deficiência e seus familiares estabelecido pela Secretaria de Bem-Estar Social. Nosso intuito ao participar do projeto junto a Apae foi auxiliar no fortalecimento desta rede e fazer com que profissionais envolvidos com crianças e adolescentes tenham clareza de como proceder diante de situações de violação de direitos”, ressalta a diretora de reabilitação a Sorri-Bauru, Claudia Granja Bentim.
Serviço
Encontro Municipal de Disseminação de Práticas e Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes com Deficiência 
Data: 16 de outubro de 2012
Horário: 13h às 17h
Local: Campus da USP Bauru Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brizola, 9-75 – Vila Universitária – Bauru - SP
Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/10/evento-discute-o-combate-violencia-contra-criancas-com-deficiencia.html

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Laudo confirma que criança de nove anos sofreu abuso e contraiu Sífilis do pai

Mãe da menina denunciou o marido. Homem tinha passagens por agressão à mulher

A polícia confirma que Gaílson de Lima Barbosa, de 33 anos, preso na tarde desta quarta-feira (1º) em Sobradinho, região administrativa do DF, transmitiu Sífilis (doença sexualmente transmissível) para a filha de nove anos, durante o abuso. Ele é a acusado de estuprar os dois filhos.
A informação foi confirmada pela Delegacia da Cidade Ocidental, na região do Entorno do DF, na manhã desta sexta-feira (3) à reportagem do R7. O boletim de ocorrência foi registrado no local, pela própria mãe dos meninos.
O acusado tinha uma outra ocorrência registrada na delegacia, também pela mulher, e foi enquadrado na Lei Maria da Penha (trata de assuntos relacionados à violência contra as mulheres). Um mandado de prisão foi aberto contra o homem, por estupro de vulneráveis no dia 20 de julho, mas ele fugiu de casa depois de descobrir que seria preso.
A mãe das crianças ajudou a encontrar o marido depois que ele fugiu. Ela trabalha como camareira em um hotel de Brasília, e pediu afastamento do trabalho para ajudar nas investigações.
Ao ser encontrado, o homem foi levado para a 35ª DP (Sobradinho II), que ajudou na prisão. O delegado que acompanhou o caso, Rogério Henrique Rezende, disse que, em depoimento, Barbosa negou as acusações, mas o exame de corpo de delito feito no IML (Instituto Médico Legal) comprovou que a criança foi penetrada.
O filho menor do homem, de apenas seis anos, não foi penetrado. No entanto, a criança confirmou que foi acariciada nas nádegas e na genitália. Os abusos contra o menino teriam começado recentemente, mas a menina sofria a violência há pelo menos dois anos.
Para o delegado, a mãe das crianças teve um papel fundamental na prisão do acusado.
— É importante ressaltar a postura dessa mãe para a investigação desse caso, ela foi uma verdadeira guerreira.
A Polícia Civil de Goiás está em greve, mas o delegado de plantão disse que isso não irá atrapalhar nas investigações do caso.
O homem foi indiciado por estupro de vulneráveis e lesão corporal contra a mulher. Se condenado, pode pegar de oito a 15 anos de cadeia.
Casos como o do pai que estuprou a filha ocorrem com muita frequência no DF
A ausência de pessoas de confiança que possam garantir a proteção de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual dentro da própra casa pode fazer com que este tipo de crime se prolongue e demore a ser denunciado e punido.


domingo, 24 de junho de 2012

No CE, denúcias de abuso e violência a criança aumentam em 68%

Foram 338 denúncias de abuso e violência de janeiro a abril de 2012.
Ceará é o oitava estado com maior número de denúncias, diz secretaria.
As denúncia de violência e abuso sexual contra crianças nos primeiros quatro meses do ano cresceram 68% no Ceará em relação ao mesmo período do ano passado. São 338 casos de janeiro a abril, segundo a Secretaria de Direitos Humanos do Ceará. Ainda conforme a secretaria, o Ceará é o oitavo estado com maior número de denúncias.
Segundo a delegada da Criança e do Adolescente de Fortaleza, Ivana Timbó, a maior parte dos casos ocorrem sem haver denúncia. Ivana diz também que apurar esse tipo de crime é difícil. "É um crime muito difícil de ser apurado. As próprias meninas que são abusadas elas não se sentem vítimas, as famílias não colaboram. As pessoas que sabem do fato são muito resistentes a comparecer a delegacias", diz.
Especialistas recomendam que, caso haja suspeita do crime, os pais devem observar mudanças de comportamento dos filhos como agressividade, tendência a se isolar e ficar mais calado. As denúncias de violência e abuso a crianças devem ser feitas por meio telefone 100.
No Ceará há instituições que recebem crianças que sofrem maus tratos. Uma delas é a Casa Lar, inaugurada há seis meses e que atende até 10 crianças simultaneamente. "Nosso objetivo é resgatar. Resgatar aquela infância perdida da criança", diz Célia Maria, coordenadora do Casa Lar.
"Minha mãe me bateu a primeira vez quando eu tinha uns cinco anos. Ficava me batendo de alicate, cipó. Mandava eu ficar de joelho no chão em cima de milho, arroz e feijão", diz uma garota que deixou de morar com a mãe porque sofria maus tratos. Hoje ela vive no Casa Lar e espera voltar a ter uma infância. "Hoje eu estou feliz. Não quero voltar para minha casa", diz a criança.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bahia lidera ranking de denúncias de abuso sexual contra crianças.

A delegacia recebe cerca de 4 mil queixas-crime e mais de 2 mil denúncias anônimas
Quando o assunto é abuso sexual contra crianças e adolescentes, a polícia baiana vive um paradoxo – de um lado, há o alto número de denúncias, mas do outro, a baixa quantidade de inquéritos instaurados e investigações concluídas no estado. De acordo com um levantamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (Sedh), a Bahia lidera o ranking de denúncias de abuso, com 962 casos, e de exploração sexual, com 250. Ainda assim, não há dados precisos quanto ao resultado efetivo das queixas, através de inquéritos instaurados e das punições impostas aos agressores. Entre as causas apontadas para o problema estão a falta de estrutura das delegacias e as deficiências no treinamento dos profissionais responsáveis pela apuração dos crimes. “Treinamento específico não tem. É uma situação constrangedora, é verdade”, admite Ana Crícia, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente, única unidade do estado dedicada a episódios deste tipo. A delegacia recebe cerca de 4 mil queixas-crime e mais de 2 mil denúncias anônimas sobre os mais diferentes atos de violência contra menores, a maioria praticado por parentes próximos. Informações do jornal Correio.

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

4 de Junho
Dia quatro de junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não.
É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.
Quatro de junho, por conseguinte, foi escolhido para ser o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão.
Em todo o mundo ela acontece e, aqui, no Brasil, também. Infelizmente.
Mas é preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos perguntarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Somente da agressão física? Naturalmente que esta é a mais dolorosa do ponto de vista biológico, mas será ela a mais absurda?
Existem diversos níveis de agressão: a corporal, a psicológica, a social, a econômica... outros deve haver, com certeza, mas por ora fiquemos com esses.
VIOLÊNCIA CORPORAL
Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres.
Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).
Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.
Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.
VIOLÊNCIA ECONÔMICO-SOCIAL
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade.
A maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.
A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%.
Porém, em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.
Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.
Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.
Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.
Conseqüência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hoje é Dia Mundial da Criança!!

01 de Junho
Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos.
Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.
Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.
Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.
A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mulher descobre pelo Facebook abuso sexual contra seu filho na Argentina

Buenos Aires, 23 mai (EFE).- Uma mulher da cidade argentina de La Plata ficou sabendo que seu filho de 15 anos sofria abusos sexuais ao acessar a conta do adolescente no Facebook, informa nesta quarta-feira a imprensa local. Depois que a mulher entrou na rede social, seu filho lhe confessou que tinha sido enganado e submetido sexualmente por um homem de 48 anos, que posteriormente foi detido. A mãe, que acessou a conta do filho após perceber nele uma conduta estranha, descobriu conversas eróticas no Facebook entre o adolescente e o homem. O suspeito já tinha sido processado pelos crimes de facilitação de corrupção de menores e fraudes reiteradas, disseram porta-vozes do caso. O acusado foi detido em sua casa na cidade de La Plata, onde a polícia apreendeu um computador e material pornográfico. EFE ms/sa


quarta-feira, 9 de maio de 2012

PM decide adotar menino que sofria maus tratos na Baixada Fluminense.

Família aguarda definição do processo de adoção.
Um sargento da Polícia Militar resolveu adotar um menino que sofria maus tratos na Baixada Fluminense. A criança, que na época tinha cinco anos e era constantemente agredida por sua mãe e padrasto, foi abandonada em frente à Delegacia de Nilópolis (57ª DP). Sensibilizado com a situação, o policial decidiu levá-lo para casa.
O sargento Carlos Carvalho, que já era pai de quatro filhos, afirma que ficou impressionado com a semelhança do menino com um de seus filhos. Ele está com a criança há quatro anos.
— Quando eu o avistei sem roupa e bastante machucado, automaticamente fiz o contato com a minha esposa avisando que levaria ele para casa.
A mulher do sargento, que também é policial militar, cuida do menino como filho. Eles aguardam o término do processo de adoção.


sábado, 28 de abril de 2012

Pedófilo sai em liberdade por tribunal concluir que criança consentiu sexo.

Uma menina de 12 anos foi abusada pelo padrasto, de 40, que acabou acusado pelo Ministério Público do crime de violação. Porém, o Tribunal de Santo Tirso aplicou pena suspensa ao homem por considerar que a criança consentiu a relação sexual, avança o Correio da Manhã.
O crime – que valeu ao pedófilo quatro anos de pena suspensa – ocorreu em 2009, mas só agora foi divulgada a sentença. Segundo a acusação, citada pelo CM, o homem obrigou a filha da namorada a ter relações sexuais sem preservativo na casa da mãe da menina, ameaçando-a de agressão e prometendo-lhe bens materiais.
No entanto, o colectivo de juízes entendeu que a criança mentiu quanto ao número de vezes que foi abusada e em relação às ameaças. Foi assim dado como provado que a menina manteve relações sexuais com o padrasto de livre vontade e por isso não foi aplicada pena de prisão efectiva ao arguido.

Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=17227


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Brasil pedirá explicações ao Irã sobre suposto abuso de crianças.


                                 O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,
                                      durante entrevista no Itamaraty nesta quinta (19)
                                                  (Foto: Filipe Matoso/G1)


Diplomata é suspeito de ter molestado meninas de 9 a 14 anos em Brasília.
Se houver comprovação, ele pode ser expulso; embaixada nega abuso.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (19) que o Brasil enviará nota oficial à Embaixada do Irã pedindo esclarecimentos sobre a suspeita de que um diplomata do país teria cometido abuso sexual contra crianças num clube de Brasília no último sábado (14). Caso haja comprovação, o representante poderia ser expulso do Brasil.
"Recebemos as famílias das pessoas que alegaram o abuso. Vamos cobrar respostas do Irã. As acusações são preocupantes e as consideraria inaceitáveis se fossem contra diplomatas brasileiros em outros países", afirmou Patriota.
O conselheiro da missão diplomática do Irã foi acusado por pais de molestar meninas de 9 a 14 anos na piscina de um clube na Asa Sul. Segundo os relatos, ele teria acariciado as partes íntimas das vítimas. Cerca de dez meninas estavam na piscina quando foram abordadas pelo diplomata – quatro foram para a delegacia acompanhadas pelos pais.
Em nota divulgada nesta quinta, a Embaixada do Irã negou o abuso e afirmou que houve um "mal entendimento decorrente das diferenças nos comportamentos culturais".
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que enviou nesta quarta (18) ao Itamaraty as denúncias formalizadas por parte dos familiares das crianças. Como o conselheiro tem imunidade parlamentar, ele não pode ser julgado no Brasil.
Caso haja comprovação de que houve abuso, o Irã pode retirar a imunidade, liberando o julgamento no país. Uma segunda hipótese é que o diplomata retorne ao Irã. Em último caso, o Brasil pode expulsar o representante.
A assessoria de imprensa do ministério informou que a Embaixada do Irã não é obrigada a dar explicações, "mas é o costume" haver a troca de informações. Negou, no entanto, que o episódio afete a relação diplomática entre os dois países.


Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/04/brasil-pedira-explicacoes-ao-ira-sobre-suposto-abuso-de-criancas.html