segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Evento discute o combate à violência contra crianças com deficiência


Iniciativa é realizada pela Apae e pela Sorri em Bauru, SP, nesta terça-feira. 
Objetivo é fortalecer a rede de 'Garantia dos Direitos' destas pessoas.
Nesta terça-feira (16), a Apae e a Sorri realizam o “Encontro Municipal de Disseminação de Práticas e Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes com Deficiência”. O evento acontece no Campus da USP em Bauru, SP, das 13 às 17 horas.
As duas instituições atuam na capacitação de profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social e garantia de direitos em relação à criança e o adolescente com deficiência. O encontro é a última etapa do projeto “Todos pelos Direitos: Deficiência Intelectual, cidadania e combate à violência”, idealizado pela Apae em todo o estado, como explicou Erika Tonelli, supervisora do projeto na instituição.
“Na maioria das vezes, o relato das crianças e adolescentes com deficiência é desqualificado pelos profissionais e cuidadores, ou a situação não é relatada pela vítima por falta da percepção da violação, e por não conseguir contar aos familiares”, destaca.
Dados do Censo do IBGE, em 2010, apontam que dentro da população de Bauru, com 343.937 habitantes, cerca de 73 mil pessoas tem algum tipo de deficiência, ou seja, 21,27% do total. Deste universo cerca de 4,6 mil indivíduos, ou seja, 6,3% deste grupo apresenta algum tipo de deficiência intelectual.
“Constatamos histórias de violência ou negligência sofridas por pessoas com deficiência desde nossa fundação, há 36 anos. Bauru possui uma rede de Garantia de Direitos, inclusive fazemos parte do Serviço de Proteção Especial a Idosos, Pessoas com deficiência e seus familiares estabelecido pela Secretaria de Bem-Estar Social. Nosso intuito ao participar do projeto junto a Apae foi auxiliar no fortalecimento desta rede e fazer com que profissionais envolvidos com crianças e adolescentes tenham clareza de como proceder diante de situações de violação de direitos”, ressalta a diretora de reabilitação a Sorri-Bauru, Claudia Granja Bentim.
Serviço
Encontro Municipal de Disseminação de Práticas e Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes com Deficiência 
Data: 16 de outubro de 2012
Horário: 13h às 17h
Local: Campus da USP Bauru Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brizola, 9-75 – Vila Universitária – Bauru - SP
Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/10/evento-discute-o-combate-violencia-contra-criancas-com-deficiencia.html

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Laudo confirma que criança de nove anos sofreu abuso e contraiu Sífilis do pai

Mãe da menina denunciou o marido. Homem tinha passagens por agressão à mulher

A polícia confirma que Gaílson de Lima Barbosa, de 33 anos, preso na tarde desta quarta-feira (1º) em Sobradinho, região administrativa do DF, transmitiu Sífilis (doença sexualmente transmissível) para a filha de nove anos, durante o abuso. Ele é a acusado de estuprar os dois filhos.
A informação foi confirmada pela Delegacia da Cidade Ocidental, na região do Entorno do DF, na manhã desta sexta-feira (3) à reportagem do R7. O boletim de ocorrência foi registrado no local, pela própria mãe dos meninos.
O acusado tinha uma outra ocorrência registrada na delegacia, também pela mulher, e foi enquadrado na Lei Maria da Penha (trata de assuntos relacionados à violência contra as mulheres). Um mandado de prisão foi aberto contra o homem, por estupro de vulneráveis no dia 20 de julho, mas ele fugiu de casa depois de descobrir que seria preso.
A mãe das crianças ajudou a encontrar o marido depois que ele fugiu. Ela trabalha como camareira em um hotel de Brasília, e pediu afastamento do trabalho para ajudar nas investigações.
Ao ser encontrado, o homem foi levado para a 35ª DP (Sobradinho II), que ajudou na prisão. O delegado que acompanhou o caso, Rogério Henrique Rezende, disse que, em depoimento, Barbosa negou as acusações, mas o exame de corpo de delito feito no IML (Instituto Médico Legal) comprovou que a criança foi penetrada.
O filho menor do homem, de apenas seis anos, não foi penetrado. No entanto, a criança confirmou que foi acariciada nas nádegas e na genitália. Os abusos contra o menino teriam começado recentemente, mas a menina sofria a violência há pelo menos dois anos.
Para o delegado, a mãe das crianças teve um papel fundamental na prisão do acusado.
— É importante ressaltar a postura dessa mãe para a investigação desse caso, ela foi uma verdadeira guerreira.
A Polícia Civil de Goiás está em greve, mas o delegado de plantão disse que isso não irá atrapalhar nas investigações do caso.
O homem foi indiciado por estupro de vulneráveis e lesão corporal contra a mulher. Se condenado, pode pegar de oito a 15 anos de cadeia.
Casos como o do pai que estuprou a filha ocorrem com muita frequência no DF
A ausência de pessoas de confiança que possam garantir a proteção de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual dentro da própra casa pode fazer com que este tipo de crime se prolongue e demore a ser denunciado e punido.


domingo, 24 de junho de 2012

No CE, denúcias de abuso e violência a criança aumentam em 68%

Foram 338 denúncias de abuso e violência de janeiro a abril de 2012.
Ceará é o oitava estado com maior número de denúncias, diz secretaria.
As denúncia de violência e abuso sexual contra crianças nos primeiros quatro meses do ano cresceram 68% no Ceará em relação ao mesmo período do ano passado. São 338 casos de janeiro a abril, segundo a Secretaria de Direitos Humanos do Ceará. Ainda conforme a secretaria, o Ceará é o oitavo estado com maior número de denúncias.
Segundo a delegada da Criança e do Adolescente de Fortaleza, Ivana Timbó, a maior parte dos casos ocorrem sem haver denúncia. Ivana diz também que apurar esse tipo de crime é difícil. "É um crime muito difícil de ser apurado. As próprias meninas que são abusadas elas não se sentem vítimas, as famílias não colaboram. As pessoas que sabem do fato são muito resistentes a comparecer a delegacias", diz.
Especialistas recomendam que, caso haja suspeita do crime, os pais devem observar mudanças de comportamento dos filhos como agressividade, tendência a se isolar e ficar mais calado. As denúncias de violência e abuso a crianças devem ser feitas por meio telefone 100.
No Ceará há instituições que recebem crianças que sofrem maus tratos. Uma delas é a Casa Lar, inaugurada há seis meses e que atende até 10 crianças simultaneamente. "Nosso objetivo é resgatar. Resgatar aquela infância perdida da criança", diz Célia Maria, coordenadora do Casa Lar.
"Minha mãe me bateu a primeira vez quando eu tinha uns cinco anos. Ficava me batendo de alicate, cipó. Mandava eu ficar de joelho no chão em cima de milho, arroz e feijão", diz uma garota que deixou de morar com a mãe porque sofria maus tratos. Hoje ela vive no Casa Lar e espera voltar a ter uma infância. "Hoje eu estou feliz. Não quero voltar para minha casa", diz a criança.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bahia lidera ranking de denúncias de abuso sexual contra crianças.

A delegacia recebe cerca de 4 mil queixas-crime e mais de 2 mil denúncias anônimas
Quando o assunto é abuso sexual contra crianças e adolescentes, a polícia baiana vive um paradoxo – de um lado, há o alto número de denúncias, mas do outro, a baixa quantidade de inquéritos instaurados e investigações concluídas no estado. De acordo com um levantamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (Sedh), a Bahia lidera o ranking de denúncias de abuso, com 962 casos, e de exploração sexual, com 250. Ainda assim, não há dados precisos quanto ao resultado efetivo das queixas, através de inquéritos instaurados e das punições impostas aos agressores. Entre as causas apontadas para o problema estão a falta de estrutura das delegacias e as deficiências no treinamento dos profissionais responsáveis pela apuração dos crimes. “Treinamento específico não tem. É uma situação constrangedora, é verdade”, admite Ana Crícia, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente, única unidade do estado dedicada a episódios deste tipo. A delegacia recebe cerca de 4 mil queixas-crime e mais de 2 mil denúncias anônimas sobre os mais diferentes atos de violência contra menores, a maioria praticado por parentes próximos. Informações do jornal Correio.

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

4 de Junho
Dia quatro de junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não.
É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.
Quatro de junho, por conseguinte, foi escolhido para ser o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão.
Em todo o mundo ela acontece e, aqui, no Brasil, também. Infelizmente.
Mas é preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos perguntarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Somente da agressão física? Naturalmente que esta é a mais dolorosa do ponto de vista biológico, mas será ela a mais absurda?
Existem diversos níveis de agressão: a corporal, a psicológica, a social, a econômica... outros deve haver, com certeza, mas por ora fiquemos com esses.
VIOLÊNCIA CORPORAL
Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres.
Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).
Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.
Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.
VIOLÊNCIA ECONÔMICO-SOCIAL
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade.
A maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.
A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%.
Porém, em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.
Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.
Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.
Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.
Conseqüência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hoje é Dia Mundial da Criança!!

01 de Junho
Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos.
Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.
Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.
Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.
A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mulher descobre pelo Facebook abuso sexual contra seu filho na Argentina

Buenos Aires, 23 mai (EFE).- Uma mulher da cidade argentina de La Plata ficou sabendo que seu filho de 15 anos sofria abusos sexuais ao acessar a conta do adolescente no Facebook, informa nesta quarta-feira a imprensa local. Depois que a mulher entrou na rede social, seu filho lhe confessou que tinha sido enganado e submetido sexualmente por um homem de 48 anos, que posteriormente foi detido. A mãe, que acessou a conta do filho após perceber nele uma conduta estranha, descobriu conversas eróticas no Facebook entre o adolescente e o homem. O suspeito já tinha sido processado pelos crimes de facilitação de corrupção de menores e fraudes reiteradas, disseram porta-vozes do caso. O acusado foi detido em sua casa na cidade de La Plata, onde a polícia apreendeu um computador e material pornográfico. EFE ms/sa


quarta-feira, 9 de maio de 2012

PM decide adotar menino que sofria maus tratos na Baixada Fluminense.

Família aguarda definição do processo de adoção.
Um sargento da Polícia Militar resolveu adotar um menino que sofria maus tratos na Baixada Fluminense. A criança, que na época tinha cinco anos e era constantemente agredida por sua mãe e padrasto, foi abandonada em frente à Delegacia de Nilópolis (57ª DP). Sensibilizado com a situação, o policial decidiu levá-lo para casa.
O sargento Carlos Carvalho, que já era pai de quatro filhos, afirma que ficou impressionado com a semelhança do menino com um de seus filhos. Ele está com a criança há quatro anos.
— Quando eu o avistei sem roupa e bastante machucado, automaticamente fiz o contato com a minha esposa avisando que levaria ele para casa.
A mulher do sargento, que também é policial militar, cuida do menino como filho. Eles aguardam o término do processo de adoção.


sábado, 28 de abril de 2012

Pedófilo sai em liberdade por tribunal concluir que criança consentiu sexo.

Uma menina de 12 anos foi abusada pelo padrasto, de 40, que acabou acusado pelo Ministério Público do crime de violação. Porém, o Tribunal de Santo Tirso aplicou pena suspensa ao homem por considerar que a criança consentiu a relação sexual, avança o Correio da Manhã.
O crime – que valeu ao pedófilo quatro anos de pena suspensa – ocorreu em 2009, mas só agora foi divulgada a sentença. Segundo a acusação, citada pelo CM, o homem obrigou a filha da namorada a ter relações sexuais sem preservativo na casa da mãe da menina, ameaçando-a de agressão e prometendo-lhe bens materiais.
No entanto, o colectivo de juízes entendeu que a criança mentiu quanto ao número de vezes que foi abusada e em relação às ameaças. Foi assim dado como provado que a menina manteve relações sexuais com o padrasto de livre vontade e por isso não foi aplicada pena de prisão efectiva ao arguido.

Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=17227


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Brasil pedirá explicações ao Irã sobre suposto abuso de crianças.


                                 O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,
                                      durante entrevista no Itamaraty nesta quinta (19)
                                                  (Foto: Filipe Matoso/G1)


Diplomata é suspeito de ter molestado meninas de 9 a 14 anos em Brasília.
Se houver comprovação, ele pode ser expulso; embaixada nega abuso.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (19) que o Brasil enviará nota oficial à Embaixada do Irã pedindo esclarecimentos sobre a suspeita de que um diplomata do país teria cometido abuso sexual contra crianças num clube de Brasília no último sábado (14). Caso haja comprovação, o representante poderia ser expulso do Brasil.
"Recebemos as famílias das pessoas que alegaram o abuso. Vamos cobrar respostas do Irã. As acusações são preocupantes e as consideraria inaceitáveis se fossem contra diplomatas brasileiros em outros países", afirmou Patriota.
O conselheiro da missão diplomática do Irã foi acusado por pais de molestar meninas de 9 a 14 anos na piscina de um clube na Asa Sul. Segundo os relatos, ele teria acariciado as partes íntimas das vítimas. Cerca de dez meninas estavam na piscina quando foram abordadas pelo diplomata – quatro foram para a delegacia acompanhadas pelos pais.
Em nota divulgada nesta quinta, a Embaixada do Irã negou o abuso e afirmou que houve um "mal entendimento decorrente das diferenças nos comportamentos culturais".
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que enviou nesta quarta (18) ao Itamaraty as denúncias formalizadas por parte dos familiares das crianças. Como o conselheiro tem imunidade parlamentar, ele não pode ser julgado no Brasil.
Caso haja comprovação de que houve abuso, o Irã pode retirar a imunidade, liberando o julgamento no país. Uma segunda hipótese é que o diplomata retorne ao Irã. Em último caso, o Brasil pode expulsar o representante.
A assessoria de imprensa do ministério informou que a Embaixada do Irã não é obrigada a dar explicações, "mas é o costume" haver a troca de informações. Negou, no entanto, que o episódio afete a relação diplomática entre os dois países.


Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/04/brasil-pedira-explicacoes-ao-ira-sobre-suposto-abuso-de-criancas.html



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Idoso suspeito de tentativa de abuso a criança é agredido em Bebedouro

Criança disse ao pai que sorveteiro de 86 anos tentou agarrá-la.
Foram feitos boletins por constrangimento ilegal e lesão corporal.
Um homem de 32 anos agrediu um sorveteiro de 86 suspeito de tentar abusar de uma criança no bairro Jardim Pedro Paschoal, em Bebedouro (SP), na noite de quarta-feira (18). O agressor é pai da suposta vítima de abuso.
A menina, menor de 10 anos, segundo a Polícia Civil, disse que o idoso tentou agarrá-la pelo braço quando ela e uma amiga foram comprar sorvete. Três horas depois, o pai da vítima foi até a residência do sorveteiro e o agrediu, informou a Polícia Militar.
O pai foi autuado por lesão corporal e o idoso por constrangimento ilegal. Ambos foram liberados. O homem de 86 anos, que de acordo com a polícia apresentou sinais de embriaguez, não precisou de atendimento médico.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Menina confirma que sofreu abuso de ex-jogador do Corinthians.

Criança de cinco anos relatou que atleta estava com as calças abaixadas.
A menina de cinco anos que teria sofrido abuso sexual do ex-jogador de futebol do Corinthians, Fábio Roberto Teixeira Fontes, de 37 anos, prestou depoimento à polícia e confirmou a história relatada à polícia por seu pai. 
Ex-jogador está preso no CDP Pinheiros.
A criança conversou com o delegado responsável pelo caso e informou que o jogador estava com as calças abaixadas e órgão genital para o lado de fora. 
Na madrugada desta segunda-feira (5), testemunhas informaram que, ao sair de uma partida de futebol, em Taboão da Serra, o ex-jogador teria pedido carona a um casal de amigos com uma criança. No caminho, a mãe da criança teria notado uma movimentação estranha no banco traseiro do carro. O pai da criança colocou sua mão para trás e constatou que o ex-jogador estava com o pênis de fora. 
Segundo a polícia, o pai da vítima contou que o jogador tirou a calça que vestia e tentou colocar a criança sentada sobre seu órgão genital. A menina estava vestida. 
Prisão
Nesta terça-feira (6), o jogador deixou o 26º Distrito Policial e foi encaminhado ao CDP de Pinheiros, onde continua detido. 
Em entrevista ao Jornal da Record, ele disse que não fez nada com a criança. Segundo Fontes, tudo não passou de um mal-entendido.
- Foi um mal-entendido. Jamais faria isso, sou pai de duas filhas, uma de 15 e outra de 17. Sou um cara do bem, que nunca fez nada de errado. 



quarta-feira, 28 de março de 2012

Menina de 11 anos sofre abuso sexual de vizinho, diz polícia do ES

Criança ficou internada em um hospital após a violência em Cariacica.
Suspeito está preso no Centro de Triagem de Viana, mas nega o crime.
Com apenas 11 anos, uma menina, que tem a identidade preservada pela família, já sofreu um trauma que pode ser levado pelo resto da vida. Segundo a polícia, a criança foi estuprada por um vizinho em Cariacica, na Grande Vitória, no último domingo (18) e precisou ficar internada em um hospital por conta da violência. O suspeito já está preso no Centro de Triagem de Viana, na Grande Vitória e pode pegar de oito a 15 anos de prisão.
A mãe da criança não se conforma. “A gente cria com tanto carinho, com tanto amor e aí vem um monstro desses e faz isso com o filho da gente. Eu ainda estou em estado de choque. Estou há três dias sem comer direito”, disse.
Inocente, a menina explicou como foi o abuso. “Todos os dias eu via ele passando de caminhão na frente da minha casa. Um dia ele me levou pra casa dele. Eu quero que ele fique preso, sinto muito desgosto”, contou a menina.
Segundo o delegado Marcelo Nolasco, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) , todas as provas levam a crer que foi realmente ele quem cometeu o abuso.
“Depois que aconteceu o abuso a menina já avisou à mãe que era uma pessoa vizinha. Ele foi preso usando drogas no mesmo dia do crime. O suspeito negou e jogou a culpa em outra pessoa, mas a vítima foi categórica em afirmar que havia sido mesmo ele”, explicou o delegado.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Polícia apura casos de abuso sexual em escola de Américo Brasiliense, SP.

Inspetor estaria acariciando alunos de nove anos desde o ano passado. Advogado do acusado nega e afirma que funcionário foi ameaçado.
A Polícia Civil de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, apura uma denúncia de abuso sexual sofrido por crianças de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) da cidade. A acusação foi feita pela avó de uma das alunas, de nove anos, que afirma ter sido acariciada por um inspetor da Emef, localizada no bairro São José. 
O caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (14) pela Polícia Militar da cidade como importunação ao pudor. Segundo a denunciante, sete crianças, quatro meninas e três meninos, contaram receber carícias do homem desde o ano passado, além de presenciar atos impróprios e cenas consideradas constrangedoras. 
A avó e o pai da criança foram ouvidos pelo delegado Edmar Benedito Píccolo logo após o registro da ocorrência. Segundo ele, a denúncia ocorreu somente agora porque as crianças teriam sido chamadas pela diretoria da escola para esclarecer boatos sobre o caso. 
A diretora e o inspetor acusado também foram ouvidos, mas não quiseram falar sobre o caso à imprensa. "Eles negaram qualquer caso de abuso a menores e o inspetor disse que havia sido ameaçado de morte pelo pai de uma das crianças", garantiu o advogado Sérgio José Capaldi Júnior, que responde pelo acusado. 
Segundo o delegado que acompanha o caso, um inquérito foi aberto e deve contar com participação do Conselho Tutelar de Américo Brasiliense no andamento das investigações.

Fonte: G1


sábado, 24 de março de 2012

Site que incita violência racial e abuso infantil leva homens a prisão em Curitiba.

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (22) dois homens que mantinham um site com conteúdo que incitava violência racial e abuso infantil. Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira foram presos em um hotel de Curitiba durante a Operação Intolerância. O primeiro vive em Curitiba, enquanto o segundo tinha residência fixa em Brasília.
Dentre as postagens dos sites, algumas apoiavam Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre do Realengo no ano passado, que matou doze crianças ao entrar em uma escola no Rio de Janeiro.  Os autores do site, inclusive, informaram à polícia que foram procurados por Oliveira para ser orientado sobre como proceder na ação criminosa. Eles também disseram à polícia que fazem parte de uma seita que prega o extermínio aos membros que não são fiéis à causa.
Segundo Flúvio Cardinelli, delegado da PF, há meses os dois membros publicavam conteúdos de apologia a crimes de violência contra mulheres, homossexuais, nordestinos, judeus e até incitação a abuso sexual contra crianças. Na área de descrição do site, os autores o definem como “um blog para chutar a cara das feministas...massacrar toda a escória esquerdista e politicamente correta”.
O Ministério Público Federal recebeu, até o dia 14 de março, quase 70 mil denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do site.
Os dois presos vão responder por crimes de incitação e indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7.716/89); de incitação à prática de crime (Artigo 286 do Código Penal) e de publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA).

Fonte (Agência Brasil)


Casos de violência sexual infantil crescem 67,5% nos últimos dois anos.

Somente em janeiro, foram anotadas 34 ocorrências, mais de uma por dia. A polícia prendeu 12 abusadores.
As denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes não param de crescer na capital do país. Nos dois últimos meses, as histórias de abusos como a do pai que engravidou a própria filha de 12 anos em Ceilândia e a do padre que praticava atos libidinosos com os filhos de fiéis em São Sebastião chocaram o Distrito Federal. O aumento dos casos divulgados coincide com a alta média de queixas. Elas ultrapassam a marca de uma por dia. Os números sinalizam que o crime ainda velado e cercado de tabus começa a sair das quatro paredes onde normalmente é cometido. As ocorrências em 27 das 31 regiões administrativas do DF mostram que o perverso crime não depende de conta bancária e está presente em todas as classes sociais.
Somente em janeiro deste ano, 34 ocorrências foram registradas, seis a mais do que no mesmo período do ano passado. Um crescimento de 21,4%. Em dois anos, os registros subiram 67,5%, saltando de 243 para 407 somente na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Graças às denúncias e às investigações da DPCA, pelo menos 12 abusadores foram presos nos últimos dois meses.
O aumento das denúncias segue a tendência do resto do país. As queixas pelo Disque 100 cresceram mais de cinco vezes, saltando 160 mil atendimentos para 866 mil de 2010 para 2011. A procura por auxílio especializado demonstra que as famílias brasileiras estão começando a perceber que o problema do abuso sexual não pode ser resolvido apenas no ambiente doméstico.


Projeto Vira Vida previne abuso sexual infantil na Copa.

Profissionais ligados ao turismo serão capacitados para orientar turistas que prostituição infantil é crime no Brasil.
Natal – O Vira Vida, do Serviço Social da Indústria (Sesi), que atua junto a adolescentes vítimas de exploração sexual, se dedicará à prevenção da prostituição infantil durante a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A atuação dos agentes da iniciativa será centrada em estabelecimentos ligados ao turismo como aeroportos, hotéis e pontos de táxi.  O Sebrae no Rio Grande do Norte participa do projeto com a capacitação para o empreendedorismo de jovens em situação social vulnerável no estado.
De acordo com a coordenadora do projeto na unidade do Sebrae no estado, Flávia Ribeiro Alves, neste ano a instituição oferecerá duas capacitações em empreendedorismo. A primeira será destinada a 30 alunos que já participam do projeto e a outra para os jovens que ainda vão ingressar na programação. "Esses novos integrantes são recrutados pelas organizações parceiras", explica Flávia.
“Temos essa preocupação porque, durante a Copa da África, a prostituição aumentou em 40% e aquele país não tem o apelo sexual que o Brasil tem no exterior", alega o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli. A explicação para o aumento está no perfil de turistas que prestigiam os jogos. Mais de 80% é do sexo masculino, solteiro, de classe alta e não quer apenas assistir às partidas de futebol.
A ideia é usar os serviços de táxis, por exemplo, para informar aos turistas que a exploração e o abuso sexual infantil é crime no Brasil. Os taxitas receberão blocos de recibos com o Estatuto da Criança e do Adolescente no verso.
O superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, confirmou a parceria e destacou que, desde 2009, o projeto Vira Vida já formou seis turmas e beneficiou mais de 100 jovens no estado. Além do Sebrae, o presidente do Conselho do Sesi vistou a regional da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN).
O projeto Vira Vida foi criado em 2008 pelo Sesi, em parceria com instituições do sistema S e empresas que desenvolvem ações de responsabilidade social. A iniciativa ressocializa jovens de 16 a 21 anos que sofreram exploração sexual. O projeto oferece capacitação profissional e emprego em áreas como moda, hotelaria e gestão de negócios. Além disso, os participantes recebem atendimento médico e psicológico e uma bolsa mensal.




Como saber se uma criança foi ou está sendo molestada sexualmente?

Um menino ou menina abusados sexualmente podem apresentar mudanças drásticas no seu físico ou comportamento:
 Indicadores físicos de abuso sexual 

- Dificuldade para caminhar ou sentar-se.

- Lesões, cortes, machucados nos órgãos sexuais.

- Irritação da área ano-genital.

- Infecções nas zonas genitais e urinárias.

- Doenças venéreas.

- Presença de esperma.

- Gravidez.

- Dificuldades para defecar.

- Hemorragias pela vagina ou pelo reto.

- Roupa interior manchada ou rasgada.

- Hematomas no corpo, especialmente  nos genitais.

 Indicadores comportamentais de abuso sexual

- Masturbação excessiva.

- Conhecimenos e condutas sexuais impróprios para sua idade.

- Interesse excessivo, ou rejeição total de natureza sexual.

- Comportamento sedutor.

- Depressão ou isolamento dos amiguinhos e família.

- Desordem no apetite (perda, anorexia, bulimia).

- Regressões, incapacidade para controlar esfíncteres.

- Problemas com o sono (insônia, medo e pesadelos).

- Choro contínuo.

- Excessiva agressividade.

- Temor ou rejeição a alguma pessoa.

- Baixo rendimento escolar.

- Desconfiança de si mesma.

- Negar-se a ir à escola, delinquência.

- Evidência de abusos ou incômodos nos seus desenhos, jogos ou fantasias.

- Comportamento suicida.

- Outras mudanças bruscas no seu comportamento.

Muitas vezes não se notam sinais físicos de abuso sexual na criança, mas se notam nos genitais ou no ânus, que só podem ser reconhecidas por um médico.
Mesmo com esses indícios, não se pode dizer que todas as crianças que apresentam essas mudanças no seu físico ou comportamento esteja sofrendo abuso sexual. De todas as formas recorra ao pediatra para dirimir quaisquer dúvidas.

Fonte consultada: Savethechildren





Internautas ajudam polícia a prender homens que cometiam crimes na web.

Criminosos mantinham páginas com mensagens de racismo contra negros, judeus, mulheres, homossexuais e nordestinos. 
Após denúncias de internautas de todo o país, a polícia prendeu, em Curitiba, dois homens que cometiam crimes na internet. Foram quase 70 mil denúncias de internautas.
As informações levaram à prisão de Marcelo Mello Silveira, e Emerson Rodrigues. Eles mantinham uma página com mensagens de ódio e racismo contra negros, judeus, mulheres, homossexuais e nordestinos, e defendiam a pedofilia e o estupro.
Policiais encontraram com um dos presos um mapa de uma casa em Brasília. O plano era matar estudantes da UNB durante uma festa. Eles também tiveram contato com Wellington Oliveira, o atirador que matou 12 crianças numa escola de Realengo, no Rio de Janeiro, no ano passado.
Para a polícia, as prisões desta quinta-feira (22), feitas a partir de denúncias pela internet, devem servir de exemplo. Na página da Polícia Federal, existe um link (clique aqui para mais informações) em que os internautas podem ajudar a combater crimes sem se identificar. Outra opção é o disque 100.
“Eu faço um apelo: se tiverem informações desta natureza, de crimes de ódio, crimes de preconceito de qualquer natureza, pornografia infantil, abuso sexual infantil, denuncie”, pede o delegado Flúvio Cardinelli.


Casos de crianças vítimas de abuso sexual triplicam em hospital de SP

Ao todo, 1.088 casos foram comunicados em 2011 ante 352, em 2001.
Mulheres são as principais vítimas, mas casos triplicam entre homens.
O número de crianças vítimas de abuso sexual atendidas pelo Hospital Estadual Pérola Byington, localizado em São Paulo, triplicou nos últimos dez anos, de acordo com um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. As informações são da Agência Brasil.
Em 2011, foram registrados na unidade 1.088 casos de menores de 12 anos que sofreram esse tipo de violência, enquanto em 2001 foram 352 casos. O hospital é referência em atendimentos do tipo na capital paulista e na Grande São Paulo.
Entre os adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, a quantidade de atendimentos cresceu 52% no período pesquisado. Já o número total de casos entre vítimas adultas (acima de 18 anos) caiu 40%.
O levantamento da secretaria aponta ainda que, se considerado o total de atendimentos do hospital, houve um aumento de 26,4% no número de mulheres vítimas. Já entre os homens, a quantidade triplicou. Em geral, somando vítimas de todas as idades e sexos, o crescimento em dez anos ficou em 37%.
“Apesar disso, acreditamos que para cada caso comunicado existem quatro que não chegam ao conhecimento de ninguém. Esses dados representam cerca de 20% de um suposto total”, estimou.
Para Jeferson Drezett, médico e coordenador do Núcleo de Violência Sexual do hospital, os dados não apontam um crescimento no número de casos nesses dez anos, mas, sim, um aumento no número de abusos comunicados.
Para o médico, a diferença na evolução das estatísticas referentes a vítimas adultas e crianças é decorrente da melhora nas políticas públicas relacionadas ao assunto.
“Mulheres adultas têm, hoje, mais possibilidades de receber atendimento desse tipo perto de suas residências. Atualmente, diferente do que acontecia há algum tempo atrás, elas não precisam mais sair de regiões afastadas e vir para o Pérola Byington. Já quando se tratam de crianças e adolescentes, a quantidade de locais aptos a atender é bem menor e eles [os casos], em sua maioria, são direcionadas para cá”, diz o médico.
Para identificar se há possibilidade de um menor estar sofrendo abuso sexual, Drezett destaca como pontos a serem observados: mudanças abruptas de comportamento e queda no rendimento escolar sem explicação.
Caso sejam identificadas situações assim, a orientação é para que seja feita uma tentativa de diálogo, de forma sutil, e que, confirmando-se a suspeita, se denuncie o caso para o Conselho Tutelar mais próximo. O comunicado pode sempre ser feito de forma anônima, ressalta Drezett.
Mudança cultural

Drezett afirma que o Brasil sofreu uma mudança cultural nos últimos anos, que ajuda pais e professores,ou cuidadores de crianças em geral, a identificar sintomas de abuso sexual. “Esse tipo de violência era antes encarado de forma velada e hoje é repudiado publicamente. A mídia fala mais sobre o assunto. Além disso, as pessoas aprenderam que essa é uma situação que não pode ser tolerada e que, quando há conhecimento dela, precisa ser comunicada para romper com esse ciclo de violência”.